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O mexilhão-dourado (Limnoperma fortunei), espécie nativa do sudeste asiático, foi introduzido na América do Sul via água de lastro, em 1990, no estuário do rio da Prata, na Argentina, e expandiu-se rapidamente para os trechos superiores da Bacia do rio Paraná, numa velocidade de cerca de 240 km por ano.
Em 2001, sua presença foi reportada na Usina de Itaipu e, em 2002, a espécie foi encontrada nas usinas hidrelétricas (Porto Primavera e Sérgio Motta) à jusante do Rio Paraná, em São Paulo.
Impactos econômicos relacionados ao funcionamento das usinas hidrelétricas e à pesca, bem como impactos ambientais e relacionados à saúde pública têm sido crescentes em decorrência da expansão da área e da densidade de invasão da espécie no Brasil.